Roberta Campos - Pocket Show

Postado por Carla sábado, 8 de maio de 2010


Cantora, compositora e mineira, radicada em São Paulo, a artista vem aos poucos ganhando seu espaço; em março de 2009 assinou com a Deckdisc e está dedicando o segundo semestre deste ano na produção do novo trabalho.
Ela compõe desde criança, e já participou de várias bandas, dentre elas a Pop Troti de Sete Lagoas/MG – onde gravou um EP com canções de sua autoria e teve a primeira grande aceitação do público. A mocinha dona de um belo par de olhos azuis, é corajosa, entra no palco sozinha com sua voz, empunhando violão e gaita e faz seu show com aquela leveza. (retirado do MySpace da cantora).

É dia 13, quinta-feira, às 19h30 na Casa do Lago.

Sobre o show:
Música rima com mágica?
Acho que não!


Não sei direito quais são os critérios da língua portuguesa para falar o que rima e o que não rima, mal me lembro dos dodecassílabos e alexandrinos das aulas de literatura nem das análises sintáticas das de gramática, mas tenho quase certeza que, apesar de parecidas, essas duas palavras não rimam.
Mas é que, já misturando as matérias, graças aos céus música não é ciência exata. E é aí que surge uma figura pra subverter essa ordem.
Uma certa ROBERTA CAMPOS, e sua incomum habilidade de insistir em fazer música rimar com mágica.
Instinto puro ela escreve pra que sua vida fique mais leve, como se fosse aquele Michelangelo que aparava arestas dos blocos de mármore de carrara para tirar de lá os escravos que via. Um tirava cativos de dentro das pedras, outra arranca leveza do papel, palavra por palavra, nota por nota. Formão na mão de um, violão na de outra. Cada um fazendo mágica à sua maneira. Mas mágica! A mágica da Roberta!
Mineirinha de Caetanópolis, comeu pelas beiradas fiel à sua raiz, escrevendo dia e noite, compondo compulsivamente, colocando pra fora ideias e melodias. De um mar de influências, Bon Iver, Joni Mitchel, Rufus Wainwright, Beirut, Damien Rice, Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges, Legião Urbana, Marisa Monte, Zélia Duncan, Beatles, fez surgir um estilo só seu. Mais de 200 (!!!) composições, sempre com uma coisa em comum, a simplicidade que só tem quem é paixão pura, sem enquadramentos fáceis, nem de mpbs, nem de folks, nem de clubes. Não queira restringir dentro de um título a música que essa menina tira de sua cartola (no caso dela um fiel barrete). Chame de música só. Mas música!

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