O último módulo que faltava divulgar, do Espaço Cultural CPFL em agosto, voltado à Psicanálise. Todas as quintas, a partir das 19h e grátis, com curadoria de Jorge Forbes:
A psicanálise do século XXI. Lacan para desesperados da crise.
"Há uma expectativa crítica em relação à psicanálise no ar, que poderia assim ser enunciada: 'E agora você, e agora Lacan, que nos contou as vantagens da pós-modernidade, da queda dos padrões, da liberdade de escolha: o que fazer com esta crise que se abateu sobre o mundo e pede novas regulações?'.
O primeiro engano nesta questão é pensar que foi a psicanálise a responsável pela globalização dos laços sociais e pela sua transformação de estrutura verticalizada em estrutura horizontal, constituindo redes. Não cabe à psicanálise promover uma visão do mundo (Weltanschaung) mas acompanhar, legitimar e incidir sobre as mudanças que ocorrem nos modos de estar bem ou mal do Homem.
O segundo engano é acreditar que frente a novos problemas a melhor solução seja os velhos remédios, no caso, a regulação.
Oh, saudosistas! Velhos remédios são calmantes enganadores que além de não tratar um problema, geram mais um decorrente do mau tratamento.
O título deste módulo - 'A Psicanálise do Século XXI' - deve ser entendido em suas duas acepções: de qual psicanálise serve a este novo século, e que psicanálise pode-se fazer desse novo século.
Na primeira acepção, tomaremos o ensino de Jacques Lacan como o mais relevante para examinar o que é uma psicanálise própria ao século XXI. Na segunda acepção, trabalharemos as novas soluções que já existem e aquelas que estão sendo criadas, para cuidar do homem atual, sem cair no fascínio das seguranças ultrapassadas. Dois psicanalistas e um filósofo se responsabilizarão pela tarefa".
A psicanálise do século XXI. Lacan para desesperados da crise.
"Há uma expectativa crítica em relação à psicanálise no ar, que poderia assim ser enunciada: 'E agora você, e agora Lacan, que nos contou as vantagens da pós-modernidade, da queda dos padrões, da liberdade de escolha: o que fazer com esta crise que se abateu sobre o mundo e pede novas regulações?'.
O primeiro engano nesta questão é pensar que foi a psicanálise a responsável pela globalização dos laços sociais e pela sua transformação de estrutura verticalizada em estrutura horizontal, constituindo redes. Não cabe à psicanálise promover uma visão do mundo (Weltanschaung) mas acompanhar, legitimar e incidir sobre as mudanças que ocorrem nos modos de estar bem ou mal do Homem.
O segundo engano é acreditar que frente a novos problemas a melhor solução seja os velhos remédios, no caso, a regulação.
Oh, saudosistas! Velhos remédios são calmantes enganadores que além de não tratar um problema, geram mais um decorrente do mau tratamento.
O título deste módulo - 'A Psicanálise do Século XXI' - deve ser entendido em suas duas acepções: de qual psicanálise serve a este novo século, e que psicanálise pode-se fazer desse novo século.
Na primeira acepção, tomaremos o ensino de Jacques Lacan como o mais relevante para examinar o que é uma psicanálise própria ao século XXI. Na segunda acepção, trabalharemos as novas soluções que já existem e aquelas que estão sendo criadas, para cuidar do homem atual, sem cair no fascínio das seguranças ultrapassadas. Dois psicanalistas e um filósofo se responsabilizarão pela tarefa".
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