Guizado lança seu novo disco "Cavalera" no Bar do Zé nesse sábado, dia 7.
O disco está disponível também online: http://albumvirtual.trama.uol.com.br/lancamentos
(uhu, viva a divulgação digital!)
Um pouco mais:
Em sua segunda incursão discográfica solo, Guizado – o trompetista Guilherme Menezes – aprofunda sua relação com a forma canção, para a qual apresenta, mais que uma fórmula pessoal, sua forma de expressão individual na área da combinação de palavras e sons. Músico por excelência que é, em sua nova investida no mundo das letras ele mostra uma poesia marcada, como não poderia deixar de ser, pelo universo da música que o envolve e contamina; pelo que esta lhe inspira. Não é à toa que, em versos “viajantes”, matizados pela simplicidade e delicadeza, por vezes etéreos, repitam-se termos como “som” e “sonho”, secundados por outros como “sol”, “estrela” e “levar” (quase sempre na circunstância em que o eu poético sofre a ação de levar). Também não é mera coincidência que, nas 6 faixas cantadas – de um total de 11 – de “Calavera”, até naquelas em que se fazem presentes os cantos de Céu (“Skater Phaser”) e Karina Buhr (“Girando”), a voz se coloca no mesmo plano dos demais instrumentos, não um tanto à frente deles, como usualmente ocorre nas gravações de canções. A própria interpretação de Gui adquire feições instrumentais, sendo a sua voz manipulada ao ponto de se tornar uma voz-noisy. Tão ruidosa quanto melódica, ora perto de um rock instrumental, ora próxima de um jazzrockanção, pontuada por toques diversos que vão do eletrônico ao tecnobrega, a música de Guizado situa-se no limite da comunicabilidade e da surpresa, causada por exemplo por certas alterações de andamento e de clima, por fragmentações rítmicas. Atmosferas sonoras carregadas podem dar lugar a notas de um teclado com a singeleza de uma caixinha de música; de uma hora para outra podemos, sem nenhum aviso, sair de um ambiente hiperjazzístico e cair num terreiro de Xangô em Pernambuco. Levando-nos nessa viagem, à frente de tudo, está o trompete, ora conciso, ora delirante, sempre preciso, de Guizado, para cujo “sonzão”, no bom sentido, contam definitivamente as colaborações dos instigados cidadãos Regis Damasceno na guitarra e Rian Batista no baixo, além do endiabrado Curumim na bateria. Juntos eles formam o Guizado, a banda que constitui o núcleo dos músicos que colaboram para fazer deste CD um produto saboroso tanto pelo seu nível artístico quanto pela seu potencial de entreter.
O disco está disponível também online: http://albumvirtual.trama.uol.
(uhu, viva a divulgação digital!)
Um pouco mais:
Em sua segunda incursão discográfica solo, Guizado – o trompetista Guilherme Menezes – aprofunda sua relação com a forma canção, para a qual apresenta, mais que uma fórmula pessoal, sua forma de expressão individual na área da combinação de palavras e sons. Músico por excelência que é, em sua nova investida no mundo das letras ele mostra uma poesia marcada, como não poderia deixar de ser, pelo universo da música que o envolve e contamina; pelo que esta lhe inspira. Não é à toa que, em versos “viajantes”, matizados pela simplicidade e delicadeza, por vezes etéreos, repitam-se termos como “som” e “sonho”, secundados por outros como “sol”, “estrela” e “levar” (quase sempre na circunstância em que o eu poético sofre a ação de levar). Também não é mera coincidência que, nas 6 faixas cantadas – de um total de 11 – de “Calavera”, até naquelas em que se fazem presentes os cantos de Céu (“Skater Phaser”) e Karina Buhr (“Girando”), a voz se coloca no mesmo plano dos demais instrumentos, não um tanto à frente deles, como usualmente ocorre nas gravações de canções. A própria interpretação de Gui adquire feições instrumentais, sendo a sua voz manipulada ao ponto de se tornar uma voz-noisy. Tão ruidosa quanto melódica, ora perto de um rock instrumental, ora próxima de um jazzrockanção, pontuada por toques diversos que vão do eletrônico ao tecnobrega, a música de Guizado situa-se no limite da comunicabilidade e da surpresa, causada por exemplo por certas alterações de andamento e de clima, por fragmentações rítmicas. Atmosferas sonoras carregadas podem dar lugar a notas de um teclado com a singeleza de uma caixinha de música; de uma hora para outra podemos, sem nenhum aviso, sair de um ambiente hiperjazzístico e cair num terreiro de Xangô em Pernambuco. Levando-nos nessa viagem, à frente de tudo, está o trompete, ora conciso, ora delirante, sempre preciso, de Guizado, para cujo “sonzão”, no bom sentido, contam definitivamente as colaborações dos instigados cidadãos Regis Damasceno na guitarra e Rian Batista no baixo, além do endiabrado Curumim na bateria. Juntos eles formam o Guizado, a banda que constitui o núcleo dos músicos que colaboram para fazer deste CD um produto saboroso tanto pelo seu nível artístico quanto pela seu potencial de entreter.
O nome do disco do Guizado é Calavera.
http://www.myspace.com/guizado