O cuidado com o relacionamento pessoal

Postado por Thiago quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Este é o módulo de setembro do Café Filosófico da CPFL, com curadoria de Renato Janine Ribeiro:

"Há cinquenta anos, nós brasileiros, vivemos crises na vida pública. Na economia, política, na família, na educação, enfim, na sociedade. Mas essas crises, que afetam a intimidade das pessoas, podem ter um custo humano devastador. Contra esse perigoso mundo externo, a vida pessoal contemporânea se tornou o lugar da riqueza humana. Assim, como proteger nossa intimidade, nossos sentimentos e as pessoas que amamos das crises sociais e econômicas?".

3/setembro - 19h - grátis Os cuidados com a intimidade – Renato Janine Ribeiro
"Ao longo dos últimos anos a vida social foi-se tornando cara, penosa. Viver em conjunto já deu prazer, mas atualmente pesa. Isso se agrava quando a crise se torna norma em vez de exceção. Como salvar a vida social? Como preservar a vida pessoal, como ponto rico de apoio à intimidade?"

10/setembro - 19h - grátis O cuidado é feminino? – Mary Del Priore
"Nas últimas décadas, valores antes subestimados passaram a ser apreciados. Haveria hoje, a partir de tais mudanças, um modo “masculino” de lidar com as relações, mais formal, mais responsável, e um modo “feminino”, que dá mais importância ao cuidado com o outro? A questão vai além do feminismo e seu debate é urgente nestes tempos de crises."

17/setembro - 19h - grátis A fragilidade do tesão – Flavio Gikovate
"Por mais que nossa sociedade proclame a importância do desejo sexual, ela sente o tesão como vulnerável, sucumbindo rapidamente à rotina. Pior ainda quando, além da rotina, sentimos medo das crises. Como, então, preservar esse sentimento-sensação precioso contra ameaças internas e externas? Podemos manter acesa a chama do erotismo, mesmo em tempos adversos?"

24/setembro - 19h - grátis Como cresceu a ideia de cuidado? – Peter Burke
"Cada vez mais ouvimos, especialmente em filmes de Woody Allen, “I care about you” (eu me preocupo com você), quando o sentido mais próprio seria “gosto de você” ou mesmo “eu te amo”. Quando e por que o gostar do outro incorporou essa ideia de cuidado, de preocupação com o que o outro faça ou sofra?"


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