Paradinha no MIS - audição comentada de Lps Quinta-feira, 14 de outubro - 17h30
Artista no foco: Elis Regina
Quando Elis gravou seu 1º LP “Viva a Brotolândia” tinha apenas 16 anos. Nascida em 1945, aos 11 anos já era atração do programa “Clube do Guri” na rádio Farroupilha, onde ficou 3 anos, sendo a seguir contratada pela rádio Gaúcha. Em 1960 foi para o Rio de Janeiro, onde se apresentou em vários programas de televisão, que lhe valeram o convite para seu 1º LP pela Continental, em 61. Nascia ali uma das mais fulgurantes estrelas da MPB, ainda que o repertório selecionado para seu 1º disco não fosse exatamente o gênero do qual viria se tornar intérprete completa e definitiva. Dois anos depois, em 1963, entre suas constantes viagens ligando Rio, São Paulo e Porto Alegre, Elis fez seu 2º LP “Poema”, onde confirmava suas condições de grande intérprete, de recursos ilimitados, e permanentemente à procura dos caminhos que a consagraram. Elis Regina organizou uma passeata contra as guitarras elétricas nos moldes das passeatas estudantis contra a ditadura militar, o que acabou abrindo portas para o tropicalismo. Usando as idéias do movimento antropofágico de Oswald de Andrade para fundir elementos estrangeiros à cultura brasileira e criar uma nova música, rompendo com as diferenças entre esquerda e direita, com as suas tensões. As guitarras entravam com toda força no mercado fonográfico. O programa que Elis tinha com Jair Rodrigues “O Fino da Bossa” estava perdendo espaço para a Jovem Guarda (de Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa), movimento influenciado pelos Beatles, com altas vendagens de discos. Momento muito rico musicalmente, onde todos opinavam sobre música, os festivais praticamente nomearam o novo gênero que seria chamado “MPB”. Os LPs escolhidos para ouvir nesta Paradinha mostram seus primeiros trabalhos, um show ao vivo no Teatro Paramount de São Paulo, em 65 e também os seus sucessos definitivos, nos permitindo acompanhar sua evolução vocal, seu crescimento extraordinário que a consagraram como a “diva” da MPB.
Gratuito
Na Sala de Audição
do MIS - Museu da Imagem e do Som de Campinas
(Rua Regente Feijó, 859 - Centro)
Artista no foco: Elis Regina
Quando Elis gravou seu 1º LP “Viva a Brotolândia” tinha apenas 16 anos. Nascida em 1945, aos 11 anos já era atração do programa “Clube do Guri” na rádio Farroupilha, onde ficou 3 anos, sendo a seguir contratada pela rádio Gaúcha. Em 1960 foi para o Rio de Janeiro, onde se apresentou em vários programas de televisão, que lhe valeram o convite para seu 1º LP pela Continental, em 61. Nascia ali uma das mais fulgurantes estrelas da MPB, ainda que o repertório selecionado para seu 1º disco não fosse exatamente o gênero do qual viria se tornar intérprete completa e definitiva. Dois anos depois, em 1963, entre suas constantes viagens ligando Rio, São Paulo e Porto Alegre, Elis fez seu 2º LP “Poema”, onde confirmava suas condições de grande intérprete, de recursos ilimitados, e permanentemente à procura dos caminhos que a consagraram. Elis Regina organizou uma passeata contra as guitarras elétricas nos moldes das passeatas estudantis contra a ditadura militar, o que acabou abrindo portas para o tropicalismo. Usando as idéias do movimento antropofágico de Oswald de Andrade para fundir elementos estrangeiros à cultura brasileira e criar uma nova música, rompendo com as diferenças entre esquerda e direita, com as suas tensões. As guitarras entravam com toda força no mercado fonográfico. O programa que Elis tinha com Jair Rodrigues “O Fino da Bossa” estava perdendo espaço para a Jovem Guarda (de Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa), movimento influenciado pelos Beatles, com altas vendagens de discos. Momento muito rico musicalmente, onde todos opinavam sobre música, os festivais praticamente nomearam o novo gênero que seria chamado “MPB”. Os LPs escolhidos para ouvir nesta Paradinha mostram seus primeiros trabalhos, um show ao vivo no Teatro Paramount de São Paulo, em 65 e também os seus sucessos definitivos, nos permitindo acompanhar sua evolução vocal, seu crescimento extraordinário que a consagraram como a “diva” da MPB.
Gratuito
Na Sala de Audição
do MIS - Museu da Imagem e do Som de Campinas
(Rua Regente Feijó, 859 - Centro)
Nossa! esse resumo ficou muito bom mesmo!