"O cinema prolonga a vida. Estas imagens estarão eternas. Além da morte." (Glauber Rocha)
Nesse fim de semana, teremos a continuidade de dois ciclos no MIS, grátis e com debates ao final. Confira:
Arquivos da Ditadura - Tortura e Impunidade (Curadoria: CineInverti)
Deputado constituinte de 1946 e um dos principais dirigentes do Partido Comunista. Cassado quando o partido foi posto na ilegalidade, Carlos Marighella foi um dos líderes da luta armada contra a Ditadura Militar no Brasil. Em 1966, ainda no PC, propôs o caminho da guerrilha e foi expulso. Fundou a Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-1964 no país. O filme sobre a vida desta figura histórica da recente História do Brasil conta acima de tudo a história do homem Marighella.
20/8 (sáb) às 16h: Tempo de Resistência (Andre Ristum, 2004, Brasil, 115')
Sinopse: Baseado no livro 'Tempo de Resistência', de Leopoldo Paulino, sobre a luta guerrilheira contra a ditadura militar no final dos anos 60 e início dos anos 70. A partir do depoimento de mais de 30 pessoas envolvidas. Pela resistência à ditadura, o filme aborda o processo desde o golpe militar até a anistia e as Diretas.
Sinopse: Baseado no livro 'Tempo de Resistência', de Leopoldo Paulino, sobre a luta guerrilheira contra a ditadura militar no final dos anos 60 e início dos anos 70. A partir do depoimento de mais de 30 pessoas envolvidas. Pela resistência à ditadura, o filme aborda o processo desde o golpe militar até a anistia e as Diretas.
Ciclo de Cinema e Antropofagia: A Carne em Movimento
(Especial Curadoria Revista de cultura antropofágica Terceira Dentição)
20/8 (sáb) às 19h30:
Curta: O Coro dos Malditos (Thaís Daros, 2010, 4')
Este é um clipe inspirado na peça teatral O Coro dos Malditos escrita por Bruno Zambelli, Afonso Machado e a própria diretora Thais Daros. Através da alegoria de um açougue encontramos a sociedade contemporânea em que as forças dionisíacas estão em conflito com o terno e a gravata. A carne humana é cortada impulsionando uma sexualidade alienada, gerando uma vida sem poesia. Em nome de Eros a voz da liberdade é erguida no combate poético contra a cultura estabelecida. É o artista rebelado que enfrenta O Penteu capitalista dos nossos dias.
Longa: Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967, 115')
Sendo um divisor de águas na História do cinema brasileiro, o filme Terra em Transe radicalizou as experiências estética do Cinema Novo e influenciou rupturas no panorama das artes no Brasil. Um filmepolêmico:Na República fictícia chamada Eldorado encontramos uma alegoria barroca sobre os impasses políticos do Brasil durante a primeira metade da década de sessenta. Através dos recursos do flashback e da metáfora delirante nos deparamos com o poeta e jornalista Paulo Martins ardendo perante as polarizações políticas promovidas pelo furacão ideológico que agitava o continente latino americano. Além do conteúdo do filme a forma de Terra em Transe promoveu uma Revolução estética marcada pela violência poética ecarnavalesca que apontou rumos para a arte brasileira (o movimento Tropicalista seria a sua mais notável conseqüência). Ainda estamos em transe.
Este é um clipe inspirado na peça teatral O Coro dos Malditos escrita por Bruno Zambelli, Afonso Machado e a própria diretora Thais Daros. Através da alegoria de um açougue encontramos a sociedade contemporânea em que as forças dionisíacas estão em conflito com o terno e a gravata. A carne humana é cortada impulsionando uma sexualidade alienada, gerando uma vida sem poesia. Em nome de Eros a voz da liberdade é erguida no combate poético contra a cultura estabelecida. É o artista rebelado que enfrenta O Penteu capitalista dos nossos dias.
Longa: Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967, 115')
Sendo um divisor de águas na História do cinema brasileiro, o filme Terra em Transe radicalizou as experiências estética do Cinema Novo e influenciou rupturas no panorama das artes no Brasil. Um filmepolêmico:Na República fictícia chamada Eldorado encontramos uma alegoria barroca sobre os impasses políticos do Brasil durante a primeira metade da década de sessenta. Através dos recursos do flashback e da metáfora delirante nos deparamos com o poeta e jornalista Paulo Martins ardendo perante as polarizações políticas promovidas pelo furacão ideológico que agitava o continente latino americano. Além do conteúdo do filme a forma de Terra em Transe promoveu uma Revolução estética marcada pela violência poética ecarnavalesca que apontou rumos para a arte brasileira (o movimento Tropicalista seria a sua mais notável conseqüência). Ainda estamos em transe.
MIS- Palácio dos Azulejos- Rua Regente Feijó, 859- Centro
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