Na próxima semana o cinema brasileiro invade a tela do SESC Campinas, só clássicos! Sempre às 20h. Grátis!
20/12 (ter): O Jovem Tataravô (Luis de Barros, 1936, 77')
O Jovem Tataravô |
O “jovem tataravô” morreu em 1832, com apenas 35 anos. Agora, em pleno ano de 1936, ele ressurge do seio da terra, não gelado como se poderia imaginar, mas ardente e tropical como se tivesse passado um século dormindo no seio de um vulcão. O homenzinho, mal se viu sobre a face da terra, graças a uns pozinhos misteriosos, tratou de cortar o cabelo, tirar a costeleta e vestir-se com elegância, tonto com o novo mundo que se oferecia aos seus olhos. E coitadas das mulheres – bonitas ou feias – que se viram ao alcance de seus olhos, e mais ainda de suas mãos. Baseado na comédia “O tataravô”, de Gilberto de Andrade (1926)
21/12 (qua): Onde Estás Felicidade? (Mesquitinha, 1939, 86')
"Produção da Cinédia e do pioneiro Adhemar Gonzaga, é um dos precursores da industrialização do cinema brasileiro. Baseado em peça teatral homônima, de Luís Iglezias, tem em seu elenco Alma Flora, Rodolfo Mayer, Paulo Gracindo, Dircinha Batista, Armando Braga e Grande Otelo, aqui com apenas 23 anos.
No filme, uma cantora casada com um operário ascende socialmente e passa a conviver com a alta sociedade carioca. O melodrama reforça o cunho moralista da época, contrapondo os hábitos e costumes de moradores do subúrbio e da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Vale destacar o trabalho do maestro Radamés Gnatalli, fotografia e câmera de Afrodísio de Castro, som de Hélio Barroso e roteiro e direção do ator Mesquitinha, um dos maiores comediantes da época."
No filme, uma cantora casada com um operário ascende socialmente e passa a conviver com a alta sociedade carioca. O melodrama reforça o cunho moralista da época, contrapondo os hábitos e costumes de moradores do subúrbio e da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Vale destacar o trabalho do maestro Radamés Gnatalli, fotografia e câmera de Afrodísio de Castro, som de Hélio Barroso e roteiro e direção do ator Mesquitinha, um dos maiores comediantes da época."
Um humilde barbeiro (interpretado por Oscarito), é transportado para uma “época antes de Cristo”, por uma máquina do tempo apresentada numa conferência científica. Lá se torna o poderoso Sansão e se vê às voltas com manobras de poder dos políticos locais que procuram privá-lo de suas forças com os encantos da sedutora Dalila.
23/12 (sex): O Homem do Sputnik (Carlos Manga, 1959, 98')
A vida de um casal de criadores de galinhas se transforma numa grande confusão depois que um satélite artificial, muito parecido com o russo Sputnik, cai no galinheiro de sua casa, matando alguns animais. Para recuperar o prejuízo, o homem tenta penhorar o objeto e é descoberto pela namorada de um jornalista. O fato repercute, chamando a atenção de espiões internacionais, e logo líderes russos, norte-americanos e franceses passam a mandar missões especiais ao Brasil com o objetivo de recuperar o satélite. Uma curiosidade: à época da realização do filme, o famoso satélite russo Sputnik estava em órbita e havia mesmo uma ameaça de que ele viesse a cair sobre a Terra.
(Sinopses da Programadora Brasil)
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