Sob a regência de Karl Martin, a Sinfônica de Campinas faz três apresentações nessa semana. 

A primeira, no feriado, quinta (8/12), às 20h, será na Catedral Metropolitana de Campinas, em homenagem a padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição.

Catedral Metropolitana de Campinas Foto: Thaiza

Programa:
Mozart (Exultate jubilate, KV 165) e Haydn (Missa Teresa), com os solistas Luiza Kurtz (soprano), Gilzane Castellan (contralto), André Vidal (tenor), Carlos Marcos (baixo) e do Collegium Vocale Campinas, que tem à frente o maestro Sérgio Akira.

Os demais concertos, sábado (10/12) às 20h e domingo (11/12), às 11h, acontecem no Teatro do Centro de Convivência Cultural (Praça Imprensa Fluminense, s/n, Cambuí). Ingressos a R$ 20 e R$ 10.

Programa: 
Amaral Vieira (Entrada Festiva, opus 135), Villa-Lobos (Concerto para violão e pequena orquestra), e Carlos Gomes (Sonata para cordas em ré – O Burrico de Pau). Os solos ao violão são de Angela Muner, uma das mais destacadas violonistas da atualidade, com extensa carreira internacional. Atualmente, além das participações nos principais encontros do instrumento, é professora do Conservatório Carlos Gomes, de Tatuí. Uma amostrinha:


 
+ Info sobre as Obras

O Concerto para Violão e Pequena Orquestra, de Heitor Villa-Lobos (1887-1958), composto em 1951, é uma peça da maturidade do compositor. É considerado pelos estudiosos como a síntese da escrita de Villa-Lobos para violão e uma das obras mais importantes da sua extensa produção musical. Foi a última composição na qual utilizou o violão como instrumento principal e, segundo o violonista Turíbio Santos, é o “fecho de ouro do repertório violonístico de Villa-Lobos”.

A estreia ocorreu em 1956 nos Estados Unidos, com a Orquestra Sinfônica de Houston, tendo Andrés Segovia como solista e a regência de Villa-Lobos.

A obra Entrada Festiva, de Amaral Vieira (1952) foi composta em 1979 e dedicada ao Conjunto de Metais do Conservatório Dramático e Música Dr. Carlos de Campos de Tatuí (SP). É uma composição que trabalha somente com instrumentos de metal e em sua orquestração encontramos trompas, trompetes, trombones e tuba. Além desse grupo foi acrescentado um instrumento de percussão, o tímpano. O mesmo grupo de Tatuí apresentou a peça pela primeira vez durante o Festival de Inverno de Campos do Jordão, em 1979.

No gênero de música instrumental, Carlos Gomes (1836-1896) compôs a Sonata para Cordas em Ré, conhecida como Burrico de Pau, em 1894.

Nesta época, Gomes morava em Milão, mas sempre se lembrava de sua infância e da família em Campinas. A sonata Burrico de Pau foi dedicada ao Clube Musical Sant’Anna Gomes de Campinas.

O apelido dado à sonata, Burrico de Pau, faz alusão a um sonho recorrente no qual Gomes se via montado em um burrico de pau que subia em direção ao céu. Musicalmente esse fato aparece no saltitante quarto movimento da sonata, onde há clara imitação de relinches e pinotes, concluindo com batidas de arco simulando a ascensão do burrico.


Pra aquecer, uma animação produzida pelo Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, inspirada na obra:


(Texto enviado por: Maria Claudia Miguel)

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