Ah, desde a época de livreira eu fico babando nessa caixa temática, idealizada e produzida por Martin Scorsese, que reúne 8 filmes, cada um de um diretor respeitável, sobre o bom e velho blues. Eis a chance de ver, e ainda curtir um som pós exibição! Toda segunda quinta-feira de cada mês, às19h, no MIS, anote na agenda! Grátis!
10/5: "Feel Like Going Home"
14/6: "Soul of a Man"
13/7: "Road to Memphis"
10/8: "Warming by the Devil's Fire"
14/9: "Godfathers and Sons"
11/10: "Red, White & Blues"
9/11: "Piano Blues"
14/12: "Lightning in a Bottle" ou “Mais e Melhores Blues” (a confirmar)
"Além da divulgação dessa maravilhosa coleção, vencedora de melhor documentário de música no Grammy 2005, a idéia é também promover a integração de pessoas que tocam e curtem esse gênero musical na região. Após a sessão, o espaço será aberto para “canjas”.
The Blues é uma série de filmes impressionistas, dirigidos por alguns realizadores de destaque do cinema mundial. Scorsese, Clint Eastwood, Mike Figgis, Charles Burnett, Marc Levin, Richard Pearce e Wim Wenders partilham a sua paixão pela música através das câmaras e captam a essência do blues - a sua ressonância emocional. Nesta deslumbrante viagem ao mundo do blues, para além da preciosidade do material de arquivo e das interpretações especialmente gravadas para cada filme, destaca-se a forma como cada realizador explora o blues e a sua influência global, partindo das plantações de algodão do Mississipi, onde os escravos negros influenciados pelos ritmos africanos elegeram o blues como a sua música, e estendendo-se por esse mundo afora influenciando tantas pessoas e toda a música contemporânea como o rap, hip-hop, rhythm & blues, soul, country e rock'n'roll.
Os filmes incluem documentos raros de arquivo com atuações de Muddy Waters, Howlin' Wolf, Willie Dixon, John Lee Hooker, Bo Diddley, Eric Clapton entre outros, e ainda, cerca de 100 novas interpretações gravadas por músicos contemporâneos do blues, incluindo B.B. King, Bonnie Raitt, Lou Reed, Tom Jones, Los Lobos, Jeff Beck e Lucinda Williams.
A série possui 7 DVDs e também há um oitavo filme, que é o filme do concerto de 07 de setembro de 2003, quando Martin Scorsese juntou vários músicos no Radio City Hall de Nova Iorque para um concerto memorável de celebração ao blues. Realizado por Antoine Fuqua, o filme capta a emoção dessa noite mágica e presta um verdadeiro tributo ao blues. É a oitava pérola desta coleção!
Dia 10 de maio: "Feel Like Going Home"
Sinopse: Em busca da origem do blues, o realizador Martin Scorsese viaja com o músico Corey Harris, desde as plantações de algodão do Mississipi até as margens do rio Níger, no Mali, na África.
Este documentário sobre as raízes do blues mostra-nos verdadeiras relíquias de arquivo bem como atuações de Corey Harris, Willie King, Taj Mahal, Keb'Mo', Otha Turner, Habib Koité, Salif Keita e Ali Fraka Toure.
Scorsese diz: "Eu sempre senti uma afinidade pela música do blues: a cultura de contar histórias através das músicas é incrivelmente fascinante a atrativa para mim. O blues tem um grande eco emocional e é uma base da música popular americana".
Dia 14 de junho : "Soul of a Man"
Nesse filme, o realizador Wim Wenders analisa a tensão dramática do blues, entre o sagrado e o profano, ao explorar a vida e a música de três dos seus artistas favoritos: Skip James, Blind Willie Johnson e J.B. Lenoir.
Com uma parte histórica e outra de peregrinação pessoal, o filme conta a história dessas vidas de música, através de uma extensa sequência de ficção, de um arquivo de imagens raras, de documentários atuais e da reprodução das suas músicas por artistas contemporâneos, tais como: Shemekia Copeland, Garland Jeffreys, Nick Cave, Los Lobos, Eagle-Eye Cherry, Vernon Reid, James Blood Ulmer, Lou Red, Bonnie Raitt, Marc Ribot, The Jon Spencer Blues Explosion, Lucinda Williams e T Bone Burnett.
Wim Wenders diz: "Estas músicas tem um grande significado para mim. Eu sinto que há mais verdade em qualquer uma delas do que em qualquer livro que li sobre a América, ou em qualquer filme que tenha visto. Tentei descrever, mais como um poema do que como um documentário, aquilo que me marcou mais nas suas músicas e vozes".
Dia 13 de julho : "Road to Memphis"
O realizador desse filme Richard Pearce traça a odisséia musical da grande lenda do Blues, B.B. King, num filme que é um tributo à cidade onde nasceu um novo estilo de Blues. Pearce leva-nos também pela estrada aos seus bastidores, com os veteranos de Memphis, Bobby Rush e Rosco Gordon. A homenagem de Pearce a Memphis apresenta atuações originais de B.B. King, Bobby Rush, Rosco Gordon, Ike Turner, Reverendo Gatemouth Moore e Little Milton, assim como inclui uma sequência de imagens de arquivo de Howlin' Wolf, B.B. King, Rufus Thomas, Little Richard, Fats Domino, The Coasters, entre outros.
Pearce diz: "O blues é a hipótese de celebrar uma das mais primitivas formas de arte americanas, antes de que tudo desapareça absorvido, na sua totalidade, pela geração do rock' n' roll. Felizmente chegamos antes que fosse tarde demais."
Dia 10 de agosto :"Warming by the Devil's Fire"
Charles Burnett explora o seu próprio passado como um jovem rapaz que se movimenta de um lado para o outro, entre Los Angeles e o Mississipi, entre um tio que adora o blues e uma mãe que considera o blues a música do diabo. O filme de Burnett faz uma audaciosa mistura de histórias imaginárias com imagens documentais de um anfitrião de lendas do blues, num conto sobre o reencontro de um jovem com a sua família no Mississipi, em 1955, dramatizando as tensões entre a tendência espiritual do gospel e as diabólicas lamentações do blues.
Burnett diz: "O som do blues foi uma parte do meu ambiente, que eu aceitei como verdadeiro. No entanto, com o passar dos anos, o blues apareceu como uma fonte de imagens figuradas, humor, ironia e como uma perspicácia que nos permite refletir sobre a condição humana. Eu sempre quis fazer uma história sobre o blues que refletisse, não só a sua natureza e o seu conteúdo, como também aludisse à sua própria forma. Em suma, uma história que vos desse uma idéia real do blues."
Dia 14 de setembro :"Godfathers and Sons"
Chamam-lhes Blues Brothers 2003 - num animado filme, conduzido por Marc Levin, a lenda do Hip-Hop Chuck D (dos Public Enemy) e Marshall Chess (filho de Leonard Chess e herdeiro da Chess Records) voltam a Chicago para explorar o apogeu dos Chicago Blues tentando criar uma produção musical que reúna os veteranos do blues, com os músicos atuais do hip-hop, tal como se fez com os Common e os The Roots. Juntamente com imagens de arquivo inéditas de Howlin' Wolf, estão atuações originais de Koko Taylor, Otis Rush, Magic Slim, Ike Turner e Sam Lay.
Levin diz: " Quando estávamos com Sam Lay e a sua banda no Festival de blues de Chicago, eles estavam tocando um clássico de Muddy Waters - "I Got My Mojo Workin". Eu fechei os olhos e me deixei transportar aos meus 15 anos, quando encontrei uns amigos para ouvirmos a banda de blues de Paul Butterfield pela 1ª vez. A minha vida mudou nesse dia e, 35 anos mais tarde, a música continua a mexer comigo. O sentimento desse dia foi o que revelei para concretizar este filme."
Dia 11 de outubro:"Red, White & Blues"
Durante os anos 60, o Reino Unido foi cenário de uma vibrante revolução social. Os movimentos de ressurgimento dos tradicionais temas de jazz e folk, no pós-guerra, espalharam as suas sementes num solo musical fértil, criando as raízes de um novo gênero de blues, inteiramente influenciado pelo original e autêntico blues negro dos EUA. Os músicos britânicos, no seio desta revolução musical, continuaram a prestar homenagem aos criadores da música e a formar uma enorme audiência, consciente dos seus gostos por Robert Johnson, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Freddie King, entre outros.
O filme de Mike Figgis é um mix de entrevistas, com artistas-chave do movimento britânico do blues e com uma nova música de Jam Session, improvisada por um elenco de estrelas nos famosos estúdios de Abbey Road: Tom Jones, Jeff Beck, Lulu entre outras referências dos clássicos do Blues, acompanhados por uma magnífica banda de músicos. O resultado é eletrificante!
Figgis diz: "Estou interessado no porquê de haver tanta excitação sobre esta música, de origem negra, entre os europeus. Para esse fim, juntei um grupo desses músicos e acrescentei à lista alguns jovens talentos. Graças a Deus, o resultado da gravação da sessão, com algumas referências do blues, e as discussões que se seguiram, fizeram luz sobre a razão pela qual o blues foi reinterpretado no estrangeiro e reintroduzido como uma forma universalmente aceita".
Dia 09 de novembro :"Piano Blues"
O realizador e pianista Clint Eastwood explora a sua paixão de toda a vida pelo piano blues, usando um tesouro de atuações históricas e raras, assim como também entrevistas e atuações de lendas vivas, tais como, Fats Domino, Dr. John, o eterno Ray Charles, Marcia Ball, Pinetop Perkins, Dave Brubeck, Jay Mcshann, entre outros. Inclui também imagens de arquivo de atuações de Ray Charles, Ottis Span, Art Tatum, Albert Lammons, Pete Johnson, Jay Mcshann, Big Joe Turner, Oscar Peterson, Nat King Cole, Martha Davis, Fats Domino, Prof. Longhair, Charles Brown e Duke Ellington, entre outros.
Eastwood diz: "O blues fez sempre parte da minha vida musical e o piano sempre teve um lugar especial. Tudo começou quando a minha mãe trouxe para casa todos os discos de Fats' Waller. A música teve sempre lugar nos meus filmes, mas o documentário Piano Blues me deu a hipótese de fazer um filme mais diretamente relacionado com o tema "música", do que qualquer outro filme que tenha feito ao longo da minha carreira."
Dia 14 de dezembro:"Lightning in a Bottle"
No dia 7 de Setembro de 2003, estrelas musicais do rock, do jazz e do rap subiram ao palco do Radio City Music Hall de Nova Iorque para prestarem um tributo a uma herança e paixão comum - O blues.
Com a produção executiva de Martin Scorsese, produção de Alex Gibney e realização de Antoine Fuqua, o filme do concerto capta a emoção dessa noite mágica e conta a história do blues através das atuações, das entrevistas de bastidores, ensaios e imagens de arquivo de alguns dos maiores nomes da música americana.
INTÉRPRETES
Nathaniel Lee Jr., Tommy Redmond Hicks, Susan McWilliams, Mya, Marcia Ball, Chris Barber, Jeff Beck, Big Bill Broonzy, Jack Bruce, Chester Burnett,Dr. Louis Cannonball Cantor, Nick Cave, Ray Charles, Marshall Chess, Eric Clapton, The Coasters, Chuck D., Jim Dickinson, Willie Dixon, Fats Domino, Lonnie Donegan, Dr. John, Clint Eastwood, Georgie Fame, Chris Farlowe, Mick Fleetwood, Roscoe Gordon, Davy Graham, Peter Green, Corey Harris, John Lee Hooker, Lightnin Hopkins, Son House, Bert Jansch, Tom Jones, Salif Keita, Don Kern, B.B. King, Alexis Korner, Little Richard, Carl Lumbly, Humphrey Lyttelton, Taj Mahal, John Mayall, Jay McShann, Joe Meek, George Melly, Little Milton, Van Morrison, Calvin Newborn, Pinetop Perkins, Sam Phillips, Lou Reed, Marc Ribot, Bobby Rush, Bessie Smith, Chris Spindel, Hubert Sumlin, Sister Rosetta Tharpe, Rufus Thomas, Ali Farka Touré, Ike Turner, Cato Walker III, Dinah Washington, Muddy Waters, Sonny Boy Williamson, Stevie Winwood.
10/5: "Feel Like Going Home"
14/6: "Soul of a Man"
13/7: "Road to Memphis"
10/8: "Warming by the Devil's Fire"
14/9: "Godfathers and Sons"
11/10: "Red, White & Blues"
9/11: "Piano Blues"
14/12: "Lightning in a Bottle" ou “Mais e Melhores Blues” (a confirmar)
"Além da divulgação dessa maravilhosa coleção, vencedora de melhor documentário de música no Grammy 2005, a idéia é também promover a integração de pessoas que tocam e curtem esse gênero musical na região. Após a sessão, o espaço será aberto para “canjas”.
The Blues é uma série de filmes impressionistas, dirigidos por alguns realizadores de destaque do cinema mundial. Scorsese, Clint Eastwood, Mike Figgis, Charles Burnett, Marc Levin, Richard Pearce e Wim Wenders partilham a sua paixão pela música através das câmaras e captam a essência do blues - a sua ressonância emocional. Nesta deslumbrante viagem ao mundo do blues, para além da preciosidade do material de arquivo e das interpretações especialmente gravadas para cada filme, destaca-se a forma como cada realizador explora o blues e a sua influência global, partindo das plantações de algodão do Mississipi, onde os escravos negros influenciados pelos ritmos africanos elegeram o blues como a sua música, e estendendo-se por esse mundo afora influenciando tantas pessoas e toda a música contemporânea como o rap, hip-hop, rhythm & blues, soul, country e rock'n'roll.
Os filmes incluem documentos raros de arquivo com atuações de Muddy Waters, Howlin' Wolf, Willie Dixon, John Lee Hooker, Bo Diddley, Eric Clapton entre outros, e ainda, cerca de 100 novas interpretações gravadas por músicos contemporâneos do blues, incluindo B.B. King, Bonnie Raitt, Lou Reed, Tom Jones, Los Lobos, Jeff Beck e Lucinda Williams.
A série possui 7 DVDs e também há um oitavo filme, que é o filme do concerto de 07 de setembro de 2003, quando Martin Scorsese juntou vários músicos no Radio City Hall de Nova Iorque para um concerto memorável de celebração ao blues. Realizado por Antoine Fuqua, o filme capta a emoção dessa noite mágica e presta um verdadeiro tributo ao blues. É a oitava pérola desta coleção!
Dia 10 de maio: "Feel Like Going Home"
Sinopse: Em busca da origem do blues, o realizador Martin Scorsese viaja com o músico Corey Harris, desde as plantações de algodão do Mississipi até as margens do rio Níger, no Mali, na África.
Este documentário sobre as raízes do blues mostra-nos verdadeiras relíquias de arquivo bem como atuações de Corey Harris, Willie King, Taj Mahal, Keb'Mo', Otha Turner, Habib Koité, Salif Keita e Ali Fraka Toure.
Scorsese diz: "Eu sempre senti uma afinidade pela música do blues: a cultura de contar histórias através das músicas é incrivelmente fascinante a atrativa para mim. O blues tem um grande eco emocional e é uma base da música popular americana".
Dia 14 de junho : "Soul of a Man"
Nesse filme, o realizador Wim Wenders analisa a tensão dramática do blues, entre o sagrado e o profano, ao explorar a vida e a música de três dos seus artistas favoritos: Skip James, Blind Willie Johnson e J.B. Lenoir.
Com uma parte histórica e outra de peregrinação pessoal, o filme conta a história dessas vidas de música, através de uma extensa sequência de ficção, de um arquivo de imagens raras, de documentários atuais e da reprodução das suas músicas por artistas contemporâneos, tais como: Shemekia Copeland, Garland Jeffreys, Nick Cave, Los Lobos, Eagle-Eye Cherry, Vernon Reid, James Blood Ulmer, Lou Red, Bonnie Raitt, Marc Ribot, The Jon Spencer Blues Explosion, Lucinda Williams e T Bone Burnett.
Wim Wenders diz: "Estas músicas tem um grande significado para mim. Eu sinto que há mais verdade em qualquer uma delas do que em qualquer livro que li sobre a América, ou em qualquer filme que tenha visto. Tentei descrever, mais como um poema do que como um documentário, aquilo que me marcou mais nas suas músicas e vozes".
Dia 13 de julho : "Road to Memphis"
O realizador desse filme Richard Pearce traça a odisséia musical da grande lenda do Blues, B.B. King, num filme que é um tributo à cidade onde nasceu um novo estilo de Blues. Pearce leva-nos também pela estrada aos seus bastidores, com os veteranos de Memphis, Bobby Rush e Rosco Gordon. A homenagem de Pearce a Memphis apresenta atuações originais de B.B. King, Bobby Rush, Rosco Gordon, Ike Turner, Reverendo Gatemouth Moore e Little Milton, assim como inclui uma sequência de imagens de arquivo de Howlin' Wolf, B.B. King, Rufus Thomas, Little Richard, Fats Domino, The Coasters, entre outros.
Pearce diz: "O blues é a hipótese de celebrar uma das mais primitivas formas de arte americanas, antes de que tudo desapareça absorvido, na sua totalidade, pela geração do rock' n' roll. Felizmente chegamos antes que fosse tarde demais."
Dia 10 de agosto :"Warming by the Devil's Fire"
Charles Burnett explora o seu próprio passado como um jovem rapaz que se movimenta de um lado para o outro, entre Los Angeles e o Mississipi, entre um tio que adora o blues e uma mãe que considera o blues a música do diabo. O filme de Burnett faz uma audaciosa mistura de histórias imaginárias com imagens documentais de um anfitrião de lendas do blues, num conto sobre o reencontro de um jovem com a sua família no Mississipi, em 1955, dramatizando as tensões entre a tendência espiritual do gospel e as diabólicas lamentações do blues.
Burnett diz: "O som do blues foi uma parte do meu ambiente, que eu aceitei como verdadeiro. No entanto, com o passar dos anos, o blues apareceu como uma fonte de imagens figuradas, humor, ironia e como uma perspicácia que nos permite refletir sobre a condição humana. Eu sempre quis fazer uma história sobre o blues que refletisse, não só a sua natureza e o seu conteúdo, como também aludisse à sua própria forma. Em suma, uma história que vos desse uma idéia real do blues."
Dia 14 de setembro :"Godfathers and Sons"
Chamam-lhes Blues Brothers 2003 - num animado filme, conduzido por Marc Levin, a lenda do Hip-Hop Chuck D (dos Public Enemy) e Marshall Chess (filho de Leonard Chess e herdeiro da Chess Records) voltam a Chicago para explorar o apogeu dos Chicago Blues tentando criar uma produção musical que reúna os veteranos do blues, com os músicos atuais do hip-hop, tal como se fez com os Common e os The Roots. Juntamente com imagens de arquivo inéditas de Howlin' Wolf, estão atuações originais de Koko Taylor, Otis Rush, Magic Slim, Ike Turner e Sam Lay.
Levin diz: " Quando estávamos com Sam Lay e a sua banda no Festival de blues de Chicago, eles estavam tocando um clássico de Muddy Waters - "I Got My Mojo Workin". Eu fechei os olhos e me deixei transportar aos meus 15 anos, quando encontrei uns amigos para ouvirmos a banda de blues de Paul Butterfield pela 1ª vez. A minha vida mudou nesse dia e, 35 anos mais tarde, a música continua a mexer comigo. O sentimento desse dia foi o que revelei para concretizar este filme."
Dia 11 de outubro:"Red, White & Blues"
Durante os anos 60, o Reino Unido foi cenário de uma vibrante revolução social. Os movimentos de ressurgimento dos tradicionais temas de jazz e folk, no pós-guerra, espalharam as suas sementes num solo musical fértil, criando as raízes de um novo gênero de blues, inteiramente influenciado pelo original e autêntico blues negro dos EUA. Os músicos britânicos, no seio desta revolução musical, continuaram a prestar homenagem aos criadores da música e a formar uma enorme audiência, consciente dos seus gostos por Robert Johnson, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Freddie King, entre outros.
O filme de Mike Figgis é um mix de entrevistas, com artistas-chave do movimento britânico do blues e com uma nova música de Jam Session, improvisada por um elenco de estrelas nos famosos estúdios de Abbey Road: Tom Jones, Jeff Beck, Lulu entre outras referências dos clássicos do Blues, acompanhados por uma magnífica banda de músicos. O resultado é eletrificante!
Figgis diz: "Estou interessado no porquê de haver tanta excitação sobre esta música, de origem negra, entre os europeus. Para esse fim, juntei um grupo desses músicos e acrescentei à lista alguns jovens talentos. Graças a Deus, o resultado da gravação da sessão, com algumas referências do blues, e as discussões que se seguiram, fizeram luz sobre a razão pela qual o blues foi reinterpretado no estrangeiro e reintroduzido como uma forma universalmente aceita".
Dia 09 de novembro :"Piano Blues"
O realizador e pianista Clint Eastwood explora a sua paixão de toda a vida pelo piano blues, usando um tesouro de atuações históricas e raras, assim como também entrevistas e atuações de lendas vivas, tais como, Fats Domino, Dr. John, o eterno Ray Charles, Marcia Ball, Pinetop Perkins, Dave Brubeck, Jay Mcshann, entre outros. Inclui também imagens de arquivo de atuações de Ray Charles, Ottis Span, Art Tatum, Albert Lammons, Pete Johnson, Jay Mcshann, Big Joe Turner, Oscar Peterson, Nat King Cole, Martha Davis, Fats Domino, Prof. Longhair, Charles Brown e Duke Ellington, entre outros.
Eastwood diz: "O blues fez sempre parte da minha vida musical e o piano sempre teve um lugar especial. Tudo começou quando a minha mãe trouxe para casa todos os discos de Fats' Waller. A música teve sempre lugar nos meus filmes, mas o documentário Piano Blues me deu a hipótese de fazer um filme mais diretamente relacionado com o tema "música", do que qualquer outro filme que tenha feito ao longo da minha carreira."
Dia 14 de dezembro:"Lightning in a Bottle"
No dia 7 de Setembro de 2003, estrelas musicais do rock, do jazz e do rap subiram ao palco do Radio City Music Hall de Nova Iorque para prestarem um tributo a uma herança e paixão comum - O blues.
Com a produção executiva de Martin Scorsese, produção de Alex Gibney e realização de Antoine Fuqua, o filme do concerto capta a emoção dessa noite mágica e conta a história do blues através das atuações, das entrevistas de bastidores, ensaios e imagens de arquivo de alguns dos maiores nomes da música americana.
INTÉRPRETES
Nathaniel Lee Jr., Tommy Redmond Hicks, Susan McWilliams, Mya, Marcia Ball, Chris Barber, Jeff Beck, Big Bill Broonzy, Jack Bruce, Chester Burnett,Dr. Louis Cannonball Cantor, Nick Cave, Ray Charles, Marshall Chess, Eric Clapton, The Coasters, Chuck D., Jim Dickinson, Willie Dixon, Fats Domino, Lonnie Donegan, Dr. John, Clint Eastwood, Georgie Fame, Chris Farlowe, Mick Fleetwood, Roscoe Gordon, Davy Graham, Peter Green, Corey Harris, John Lee Hooker, Lightnin Hopkins, Son House, Bert Jansch, Tom Jones, Salif Keita, Don Kern, B.B. King, Alexis Korner, Little Richard, Carl Lumbly, Humphrey Lyttelton, Taj Mahal, John Mayall, Jay McShann, Joe Meek, George Melly, Little Milton, Van Morrison, Calvin Newborn, Pinetop Perkins, Sam Phillips, Lou Reed, Marc Ribot, Bobby Rush, Bessie Smith, Chris Spindel, Hubert Sumlin, Sister Rosetta Tharpe, Rufus Thomas, Ali Farka Touré, Ike Turner, Cato Walker III, Dinah Washington, Muddy Waters, Sonny Boy Williamson, Stevie Winwood.
(Fonte: www.dvdpt.com)
MIS- Museu da Imagem e do Som de Campinas - Palácio dos Azulejos, Rua Regente Feijó, 859- Centro Campinas
Gente... muito legal esse ciclo... vale a pena conferir os outros encontros!
oh yeah!