Toda segunda-feira tem Cineclube na Casa do Lago, com sessão às 16h e às 18h seguida de debate.
Esse mês começa com Carlos Manga. O diretor iniciou a carreira cinematográfica na produtora carioca Atlântida, famosa pelas chanchadas (grifo: não pornochanchadas), e se consagrou junto a nomes como Cyll Farney, Oscarito e Grande Otelo. Depois, convidado por Chico Anysio na década de 80, trabalha na Globo, dirigindo mini-séries, novelas, um período dos Trapalhões, o Sítio do Pica-Pau, entre outros.
Os filmes exibidos, ainda com debatedores a confirmar, são:
05/10 – O homem do Sputnick (1959)
19/10 – Nem sansão, nem Dalila (1955)
“Carlos Manga começa a dirigir em 1953, nos estúdios da Atlântida, em A dupla do barulho, com Oscarito e Grande Otelo, e, a partir daí, faz com eles, paródias exemplares a filmes americanos, a exemplo de Matar ou correr (1953), que se refere a Matar ou morrer (High noon), com Gary Cooper, Nem Sansão nem Dalila(1955). Neste, há uma impagável imitação de Oscarito, que fala aos trabalhadores bem ao estilo de Getúlio Vargas.
Os melhores filmes de Manga são, no entanto, O homem do sputnick (1959) e De vento em popa (1957). O homem do sputnick é realizado pouco tempo depois do famoso sputnick soviético. Escrito por Cajado Filho, um sputnick cai no galinheiro de Oscarito, casado, na tela, com Zezé Macedo. Um jornalista descobre e, com a revelação, americanos e russos ficam interessados, e esta descoberta é o ponto de partida dessa comédia singular do cinema brasileiro que, além do mais, tem uma sequência caliente com uma gostosíssima Norma Bengell, a imitar, com todas as letras, a sensualidade de Brigitte Bardot, para um Oscarito estupefato.”
(Por André Setaro)
Esse mês começa com Carlos Manga. O diretor iniciou a carreira cinematográfica na produtora carioca Atlântida, famosa pelas chanchadas (grifo: não pornochanchadas), e se consagrou junto a nomes como Cyll Farney, Oscarito e Grande Otelo. Depois, convidado por Chico Anysio na década de 80, trabalha na Globo, dirigindo mini-séries, novelas, um período dos Trapalhões, o Sítio do Pica-Pau, entre outros.
Os filmes exibidos, ainda com debatedores a confirmar, são:
05/10 – O homem do Sputnick (1959)
19/10 – Nem sansão, nem Dalila (1955)
“Carlos Manga começa a dirigir em 1953, nos estúdios da Atlântida, em A dupla do barulho, com Oscarito e Grande Otelo, e, a partir daí, faz com eles, paródias exemplares a filmes americanos, a exemplo de Matar ou correr (1953), que se refere a Matar ou morrer (High noon), com Gary Cooper, Nem Sansão nem Dalila(1955). Neste, há uma impagável imitação de Oscarito, que fala aos trabalhadores bem ao estilo de Getúlio Vargas.
Os melhores filmes de Manga são, no entanto, O homem do sputnick (1959) e De vento em popa (1957). O homem do sputnick é realizado pouco tempo depois do famoso sputnick soviético. Escrito por Cajado Filho, um sputnick cai no galinheiro de Oscarito, casado, na tela, com Zezé Macedo. Um jornalista descobre e, com a revelação, americanos e russos ficam interessados, e esta descoberta é o ponto de partida dessa comédia singular do cinema brasileiro que, além do mais, tem uma sequência caliente com uma gostosíssima Norma Bengell, a imitar, com todas as letras, a sensualidade de Brigitte Bardot, para um Oscarito estupefato.”
(Por André Setaro)
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