Aproveitando o mês da Consciência Negra, a Casa do Lago (Unicamp) sedia uma mostra de filmes especial, sempre com um palestrante depois da sessão. Inclusive com o diretor Adilson Ruiz, que encerra o ciclo com dois de seus filmes. De 22 a 26, sempre às 14h. Grátis!
Mas atenção, é preciso se inscrever enviando e-mail para: casadolago@reitoria.unicamp.br, com o título: Inscrição Mês da Consciencia Negra! E dados: Nome completo, e-mail, instituição (se tiver) e as datas que deseja participar.
"Há pelo menos duas razões ótimas para o mês de novembro abrigar uma mostra de cinema sobre a identidade. Primeiramente porque no dia 20 celebra-se a morte de Zumbi dos Palmares. A transformação de Zumbi em um mártir da luta pela liberdade foi uma batalha de muitos anos dos movimentos negros e populares, já que é sabido que o famoso Quilombos dos Palmares abrigava não apenas escravos fugidos, mas também indígenas e brancos pobres. Se o convívio interétnico, no que ele tem de tenso e harmônico, híbrido e mestiço, é traço que nos define como povo, nossa identidade enfim, ele certamente começou em Palmares, onde pobres de todas as cores e origens lutaram pela liberdade. A segunda razão é que o cinema brasileiro, em suas diversas fases, sempre simbolizou a nação. Não há exagero algum, aliás, atribuir a ele parte substantiva da invenção da nossa nacionalidade. Desde as chanchadas dos anos 1940 e 1950, passando pelo cinema novo nos anos 1960 até a recente retomada da produção, a identidade nacional foi dramatizada nos filmes."
(continua no site da Casa do Lago)
22/11 (seg)
Formigas (Caroline Okoshi Fioratti, 2009)
Na época do fim da Segunda Guerra Mundial e da Shindo Renmei, a derrota do Japão divide a comunidade japonesa no Brasil em grupos radicais. Aqueles que acreditavam na vitória do país de origem e outros que sabiam da derrota. Uma família de imigrantes japoneses encontra-se em perigo e, para as pequenas irmãs, são formigas gigantes que ameaçam seu pai.
Japão Pop no Brasil (Laura Faerman, 2009)
O “Japão Pop no Brasil” aborda como a cultura pop japonesa tem mobilizado uma grande quantidade de jovens brasileiros, de diferentes idades e classes sociais na leitura e criação de HQ (mangá), prática do cosplay, musical de animekês (karaokês com músicas das animações japonesas) e games.
Na época do fim da Segunda Guerra Mundial e da Shindo Renmei, a derrota do Japão divide a comunidade japonesa no Brasil em grupos radicais. Aqueles que acreditavam na vitória do país de origem e outros que sabiam da derrota. Uma família de imigrantes japoneses encontra-se em perigo e, para as pequenas irmãs, são formigas gigantes que ameaçam seu pai.
Japão Pop no Brasil (Laura Faerman, 2009)
O “Japão Pop no Brasil” aborda como a cultura pop japonesa tem mobilizado uma grande quantidade de jovens brasileiros, de diferentes idades e classes sociais na leitura e criação de HQ (mangá), prática do cosplay, musical de animekês (karaokês com músicas das animações japonesas) e games.
Palestra: Caroline Fioratti
23/11 (ter)
Santo Forte (Eduardo Coutinho, 1998)
Em 5 de outubro de 1997 uma equipe de cinema entra na favela Vila Parque da Cidade, zona sul do Rio de Janeiro. Os moradores assistem pela TV à missa celebrada pelo Papa no Aterro do Flamengo. Em dezembro, a equipe volta à favela para descobrir como seus moradores vivem a experiência religiosa.
Palestra: Fernando de Tacca
24/11 (qua)
Carnaval Atlântida (José Carlos Burle, 1952)
A história do produtor Cecílio B. de Milho que pretende filmar Helena de Tróia e, para escrever o roteiro, procura por Oscarito, um erudito professor de grego. Ao mesmo tempo, dois artistas populares, Grande Otelo e Colé, buscam recursos para um filme carnavalesco. Um confronto divertido entre a cultura de elite e a cultura popular.
Carnaval Atlântida (José Carlos Burle, 1952)
A história do produtor Cecílio B. de Milho que pretende filmar Helena de Tróia e, para escrever o roteiro, procura por Oscarito, um erudito professor de grego. Ao mesmo tempo, dois artistas populares, Grande Otelo e Colé, buscam recursos para um filme carnavalesco. Um confronto divertido entre a cultura de elite e a cultura popular.
Palestra: Noel Carvalho
25/11 (qui)
Madame Satã. (Karim Aïnouz, 2002)
Nos anos 30, João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Neste filme de Karim Ainouz, a vida do malandro, artista transformista, capoeirista, cozinheiro, presidiário e pai é recontada.
Madame Satã. (Karim Aïnouz, 2002)
Nos anos 30, João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Neste filme de Karim Ainouz, a vida do malandro, artista transformista, capoeirista, cozinheiro, presidiário e pai é recontada.
Palestra: Gilberto Sobrinho
26/11 (sex)
Espanha de Maria (Adilson Ruiz, 1994)
Maria Palomares, 84 anos, imigrante espanhola radicada no Brasil, faz uma visita a sua terra natal, Almuñécar, 81 anos depois de sua partida.
Infinita tropicália (Adilson Ruiz, 1985)
Como o movimento tropicalista assimilou e reproduziu os conceitos da antropofagia cultural, inaugurada por Oswald de Andrade.
Espanha de Maria (Adilson Ruiz, 1994)
Maria Palomares, 84 anos, imigrante espanhola radicada no Brasil, faz uma visita a sua terra natal, Almuñécar, 81 anos depois de sua partida.
Infinita tropicália (Adilson Ruiz, 1985)
Como o movimento tropicalista assimilou e reproduziu os conceitos da antropofagia cultural, inaugurada por Oswald de Andrade.
Palestra: Adilson Ruiz
Apoio e organização:
Casa do Lago/Unicamp
PREAC/Unicamp – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.
GGBS/Unicamp – Grupo Gestor de Benefícios Sociais
Instituto de Artes/Unicamp - Depto de midialogia.
GT “Programa de Integração Cultural Afrobrasileira na Unicamp”/PREAC
Casa do Lago/Unicamp
PREAC/Unicamp – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.
GGBS/Unicamp – Grupo Gestor de Benefícios Sociais
Instituto de Artes/Unicamp - Depto de midialogia.
GT “Programa de Integração Cultural Afrobrasileira na Unicamp”/PREAC
0 opinaram