Uma opção para assistir bons filmes fora de circuito (e geralmente de graça, o bolso agradece) é o cineclube. Não somente, é um espaço de convívio, onde os filmes podem ser pensados e discutidos. O Movimento Cineclubista no Brasil foi instituído a mais de 80 anos e foi palco (ou seria tela?) de discussões intelectuais e políticas de grandes cineastas da nossa terrinha. No site do Conselho Nacional de Cineclubes, além de artigos sobre a história do movimento, discussões, encontros, notícias e afins, há uma lista bem organizada dos cineclubes associados que existem no país. Vale conferir.
Em Campinas, merece destaque o Cineclube do MIS. Há anos funciona regularmente, com debates mediados pelo historiador, professor e grande conhecedor da sétima arte, Orestes. Vale ressaltar que o público é quem apita na programação, a gestão do Museu valoriza a curadoria compartilhada com os frequentadores e simpatizantes, fator que garante uma riqueza de diversidade sem igual!
Pra essa semana:
Circuito de Vídeo Popular em Campinas (Organização: Coletivo de Vídeo Popular de São Paulo e Coletivo de Comunicadores Populares.)
16/03 (qui) às 19h30: Com o “Circuito de Vídeo Popular” vídeos populares entram “em cartaz”, ou seja, são exibidos em diversos pontos de são paulo e campinas ao longo de 2 meses (posteriormente, novos filmes entrarão em cartaz). Com isso buscamos romper a ditadura das grandes salas de cinema e da grande mídia que não mostra este tipo de produção popular.
Qual Centro? (doc. 15Min. 2010)
Sinopse: O filme debate o projeto de revitalização da região central da cidade de São Paulo tendo como personagem os moradores de uma ocupação num posto de gasolina e toda sua luta pelo direito a moradia. Realização: Coletivo Nossa Tela
Fulero Circo (fic. 50min. 2010)
Sinopse: Depois de tantos maus tratos, de viver entre os ratos, de ter que achar o absurdo legal, a Trupe Fulero Circo formada por desempregados e trabalhadores ocasionais viajou pelo Brasil para apresentar sua peça de rua “O mistério do novo”, uma investigação sobre os dias de hoje.
Realização: Companhia Estudo de Cena.
Ciclo: “Diversidade Cultural - outras linguagens, outros olhares” Curadoria: Adriano de Jesus
18/03 (sex) às 19h: Em Segredo (Grbavica, Jasmila Zbanic, Croácia, 2006, 90')
Elenco: Mirjana Karanovic, Luna Mijovic, Leon Lucev, Kenan Catic, Jasna Beri.
Sinopse: Esma mora com sua filha de 12 anos, Sara, em Grbavica, um bairro na cidade de Sarajevo. Quando Sara a comunica que quer participar de uma excursão da escola, Esma se esforça para pagar o preço da viagem, apesar de ter um certificado provando que o pai de sua filha é um herói de guerra, o que lhe daria desconto. Isso porque ela não quer revelar esse fato a Sara.
19/03 (sáb) às 16h: As Luzes de um Verão (Á La Vertícale de Lété/ Mua he chieu thang dung, Vietnã, 2000, 112')
Elenco: Tran Nu Yen-Khe, Nhu Quynh Nguyen, Le Khanh, Quang Hai Ngo, ChuHung.
Sinopse: Aos 23 anos de idade, Lien trabalha como garçonete num café cuja dona é sua irmã mais velha Suong. Ela divide um apartamento com seu irmão mais velho, Hai, que é ator. No dia do aniversário de morte de sua mãe, Lien, Hai e Khanh, a irmã do meio, se encontram no café de Suong para honrar a memória da mãe. Durante o dia, as irmãs vivem um clima de intensa cumplicidade. Elas contam tudo umas para as outras e procuram se aconselhar mutualmente. Assim, descobrem que cada uma delas tem um segredo.
Ciclo Festivais (Curadoria: Alfeu Costa Filho)
19/03 (sáb) às 19h30: Barão Vermelho 1985 – Rock and Rio (Marco Mazzola, Brasil, 67')
Show apresentado no Rock and Rio, dia 15 de janeiro de 1985. O primeiro grande festival realizado no Brasil, que colocou nosso país na rota das grandes bandas internacionais. O Barão Vermelho tocou depois do cantor Eduardo Duzeck e do grupo Kid Abelha e antes dos alemães dos Scorpions e dos australianos do AC/DC, e fizeram bonito, conseguindo entreter 200 mil pessoas com muita garra e confiança, apresentando o show do seu terceiro disco “Maior Abandonado”
Show apresentado no Rock and Rio, dia 15 de janeiro de 1985. O primeiro grande festival realizado no Brasil, que colocou nosso país na rota das grandes bandas internacionais. O Barão Vermelho tocou depois do cantor Eduardo Duzeck e do grupo Kid Abelha e antes dos alemães dos Scorpions e dos australianos do AC/DC, e fizeram bonito, conseguindo entreter 200 mil pessoas com muita garra e confiança, apresentando o show do seu terceiro disco “Maior Abandonado”
Onde? Rua Regente Feijó, 859 - Palácio dos Azulejos- Centro de Campinas
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