Cineclube Película Livre na Unicamp: Ciclo Cine Francês

Postado por Thaiza quinta-feira, 31 de março de 2011

Semestre passado, os organizadores fizeram um ciclo supimpa de cinema italiano. Esse semestre, o francês é que entra em cena, com uma programação caprichada! Sempre grátis e com debates no final, e, atendendo aos pedidos, começa mais tarde pra quem trabalha chegar a tempo! 

Toda quinta-feira, a partir das 19h, na sala IH09, no IFCH/Unicamp.

Em abril: 
07/04 - Les quatre cents coups (Os incompreendidos) 99 min – François Truffaut 1959
Os Incompreendidos é o primeiro da saga Antoine Doinel, interpretado por Jean-Pierre Léaud. Com um peso autobiográfico grande da vida do diretor, o filme é uma das mais importantes obras da nouvelle vague.  

Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho negligenciado de Gilberte Doinel (Claire Maurier), que parece ter tempo para tudo menos o bem-estar da criança. Julien Doinel (Albert Rémy) não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e não se surpreende quando, por acaso, Julien fica sabendo que Antoine não está indo à aula, pois ela sabia que na hora do colégio o filho a tinha visto com seu amante. A situação se agrava quando Antoine, para justificar sua ausência no colégio, "mata" a mãe. Quando seus pais aparecem na escola, a verdade é descoberta e Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir. Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele, após lerem a carta na qual ele se despede. No outro dia Antoine vai à escola normalmente. Lá sua mãe o encontra e se mostra preocupada por ele ter passado a noite em uma gráfica. Ela alegremente o aceita de volta, mas os problemas não acabam. Antoine se desentende com um professor, que o acusa de plagiar Balzac. Como ele odeia a escola, sai de casa de novo e para viver é obrigado a fazer pequenos roubos.



14/04 - Mon oncle (Meu Tio) 110 min – Jacques Tati 1958
O que foi Chaplin para os americanos e britânicos, é Tati para os franceses. Hulot, a figura alta, esguia, de calças mais curtas que as pernas e seu inseparável charuto, é aquele que destoa dos padrões e, em seus desconcertos, faz crítica bem humorada aos valores sociais, ao culto da modernidade tecnológica da época e a construção do espaço urbano, que mui bem caberia aos dias de hoje. Vale lembrar que animação recente O Mágico, de Sylvain Chomet (mesmo diretor de As Bicicletas de Belleville), é baseada em um roteiro de Tati.

 
28/04 - La chinoise (A chinesa) 96 min – Jean-Luc Godard 1967
Paris, Verão de 1967. Alguns tentavam aplicar os princípios que romperam com a burguesia da URSS e dos partidos comunistas ocidentais em nome de Mao Tsé-Tung. Imersos no pensamento de Mao e em literatu- ra comunista, um grupo de estudantes franceses começa a questionar a sua posição no mundo e as possibilidades de o mudar, mesmo que isso signifique considerar o ter- rorismo como uma via possível.


Ainda vem por aí:
05/05 - Irréversible (Irreversível) 97 min - Gaspar Noé 2002
12/05 - La Fille coupée em duex (A menina cortada em dois) 115min- Claude Chabrol 2007
19/05 - Sans Soleil (Sem Sol) 100 min - Chris Marker 1983
26/05 - La nuit américaine ( A noite americana) 112 min – François Truffaut 1973
02/06 - Vivre sa vie (Viver a vida) 80 min – Jean-Luc Godard 1962
09/06 - Week-end (Fim de semana à francesa) 95 min – Jean-Luc Godard 1967
16/06 - Violette 124 min – Claude Chabrol 1978
30/06 - Les Glaneurs et la glauneuse (Os catadores e eu) 82 min - Agnès Varda 2000
07/07 - Conte d'Hiver (Conto de Inverno) 114 min - Eric Rohmer 1992

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