por Tiago


Esta semana nós temos oito estreias nos cinemas de Campinas.

No MIS nós temos oito filmes em cartaz. Na sexta-feixa dia 20, temos O endereço desconhecido que faz parte do ciclo Diversidade cultural e Step up 3 - Ela dança eu danço! que faz parte do ciclo Hip Hop. No sábado dia 21, temos Moolaadé que faz parte do ciclo Diversidade cultural, Caminhos de São Jorge, Di Cavalcanti Di Glauber Rocha e Macunaíma que fazem parte do ciclo de cinema e antropofagia e Irã - Um brado de fé que faz parte da programação Cine Open doors. Na quarta-feira dia 25, temos The runaways - Garotas do Rock que faz parte dos eventos Fanzine Mosh. Como sempre, ocorrerão debates após cada sessão.

Na CPFL, estarão em cartaz dois filmes: o interessante Minhas mães e meu pai, no domingo dia 22 e Foi apenas um sonho, na quinta-feira dia 26. Ambos fazem parte da programação Álbum de família.

No SESC, nesta quarta dia 25 estará em cartaz o ótimo Madame Satã, na programação do Dia da diversidade cultural. Esse filme foi o longa de estréia do diretor brasileiro Karim Aïnouz, que está apresentando, esta semana, em Cannes, seu recente filme O abismo prateado.

Nesta sexta, a programação da Casa do Lago na Unicamp conta com Zigzigland. Na semana que vem estarão em cartaz: A porta do sol na segunda, Projeto brazucah na terça, Filmes ruins, árabes malvados - Como Hollywood vilificou um povo na quarta, Nós e os outros - Um retrato de Edward Said na quinta, e Crianças de Ibdaa na sexta.

Ainda na Unicamp, o Cineclube da Adunicamp mostra Educação, na quarta-feira dia 25. Além disso, o CineMoras, na moradia da Unicamp, exibe O concerto, no domingo dia 22.

Todos esses filmes são grátis!

Temos ainda mais um filme que merece destaque.

Homens e deuses
Des hommes et des dieux, França, 2010.
Gênero: Drama.
Duração: 120 minutos.
Diretor: Xavier Beauvois.

Na década de 90, perto de uma pequena cidade na Argélia, moram, em um mosteiro, sete monges trapistas franceses. A guerra civil argelina, em certo momento, vem alterar a calma vida dos monges. O filme trata das consequências das ações de um grupo de rebeldes argelinos na vida dos monges.

Apesar do tema religioso que permeia o filme, ele é principalmente um filme de arte. Os planos são construídos como pinturas emolduradas pela trilha sonora. Visto desta maneira, o filme torna-se muito mais fácil de ser assistido e justifica sua premiação em Cannes no ano passado.

O diretor, Xavier Beauvois não é muito conhecido do público geral. Em 95, ele ganhou seu primeiro prêmio em Cannes por N'oublie pas que tu vas mourir (Não se esqueça que você vai morrer, em tradução livre), que não foi lançado no Brasil. Ele também escreve o roteiro junto com Etienne Comar, que também é pouco conhecida em geral.

Sem abusar de violência e abusando de referências artísticas (como o Lago dos cisnes de Tchaikovsky) o diretor faz um filme bonito.



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IMDb

Uma crítica, outra crítica e mais uma crítica.