O mês na telinha do MIS (Museu da Imagem e do Som de Campinas) é dedicado a comédia. Se engana aquele que associa de imediato o gênero ao pastelão. O ciclo segue o mesmo propósito do de animação de janeiro do ano passado: pincelar o panorama abrangente do gênero, envolvendo diferentes épocas, estilos e nacionalidades.
Pra começar, a tríade clássica: Keaton, Chaplin e Jacques Tati. Depois, o diretor nada fácil: Godard com Uma mulher é uma mulher. Aí vem o herói sem nenhum caráter da literatura brasileira dar o ar da graça: Macunaína, interpretado por Grande Otelo e Paulo José. Ainda tem Woody Allen, Monty Python e Jim Jarmusch.
A curadoria, é por nosso conta, com um toque especial do Tiago. Janeiro, toda sexta às 19h e sábado às 16h. Grátis e com debates!
Nessa sexta teremos Buster Keaton, conhecido também como o homem da comédia que nunca ri, pois atuava sempre mantendo uma expressão séria (vide imagem), através de gags, deixando a montagem cinematográfica e o expectador atribuir um sentido e interpretação a sua cara de pedra.
Keaton e sua cara de pedra |
6/1 (sex) às 19h: Seven Chances (EUA, 1925, 60')
Passando por muitas dificuldades financeiras, Jimmie fica sabendo que seu avô lhe deixou uma herança de sete milhões de dólares. Mas, para receber o dinheiro, ele terá que se casar até as 19h do dia do seu 27º aniversário.
Passando por muitas dificuldades financeiras, Jimmie fica sabendo que seu avô lhe deixou uma herança de sete milhões de dólares. Mas, para receber o dinheiro, ele terá que se casar até as 19h do dia do seu 27º aniversário.
No sábado, é a vez de Chaplin e suas sátiras críticas da sociedade e dos problemas da época:
7/1 (sáb) às 16h: O Grande Ditador (1940, EUA, 128')
Foi lançado em 15 de outubro de 1940 e satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chaplin também. Na ocasião de seu lançamento, os Estados Unidos ainda não tinham entrado na Segunda Guerra Mundial.
Foi lançado em 15 de outubro de 1940 e satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chaplin também. Na ocasião de seu lançamento, os Estados Unidos ainda não tinham entrado na Segunda Guerra Mundial.
O ciclo continua com:
13/1- Meu Tio (Jacques Tati)
14/1- Uma Mulher é uma Mulher (Godard)
20/1- Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade)
21/1- A Última Noite de Boris Grushenko (Woody Allen)
27/1- Monty Python- Em Busca do Cálice Sagrado (Terry Gillan e Terry Jones)
28/1- Sobre Cafés e Cigarros (Jim Jarmusch)
MIS- Palácio dos Azulejos. Rua Regente Feijó, 859. Centro- Campinas
Bom público para ver Chaplin hoje - boa discussão como sempre - até semana que vem!