Fomos apreciar a suiça Gardi Hutter, no Espaço Cultural Semente, conforme anunciado aqui, na peça O Ponto.
Embora não tenha dado tantas gargalhadas quanto pensava, fiquei maravilhada com a atuação e produção. Não sei se é o sutil humor suiço, ou meu incômodo com os murmúrios quase ininterruptos que representam a fala sem palavras, demorei um tanto pra entrar no clima.
Fui fisgada aos pouquinhos, principalmente nos momentos em que os ruídos de aquietavam e o silêncio ressaltava as expressões impagáveis de Hutter, aí foi mágico! Além de outras situações inesperadas muito bem sacadas, a espontaneidade e conforto com que ela se colocou em cena e o cenário também protagonista que deu o ar da graça e fez do Ponto alguém menos só.
O final depois do fim do espetáculo, inusitado, um espetáculo! Não conto!
Um mundo mágico e sua única habitante, e ambos falavam! Incrível!
Mas vou deixar um ponto negativo: levar um bebê de colo no espetáculo é meio sem noção... tantos lugares para passear, o casal facilmente poderia ter "pulado" esta clown. Nem as crianças maiores aguentaram, devido ao horário.