Começa amanhã (sexta, 25/03), o Ciclo "O Século do Cinema", baseado na coletânea de artigos do Glauber Rocha, cineasta, crítico, irreverente e figura emblemática do cinema brasileiro, quem encabeçou o Cinema Novo a partir dos anos 50 e é, até hoje, reconhecido aqui e nos gringos, com filmes como Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe.(1967)
O livro está disponível para leitura online, com direito a fotos e tudo! Aqui: O Século do Cinema.
Os filmes, você vê no cineclube do MIS, no ciclo realizado por Priscila Salomão - editora da extinta Revista Negativo Online. - que inicia com os clássicos Chaplin e Griffith.
Grátis e com debates!
Segue + info do site:
25/03 (sex) às 19h: Tempos Modernos (Modern Times, Charles Chaplin, 1936, EUA, 88')
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman, Tiny Sandford.
Nesse filme não há meio termo, Chaplin realmente quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravização.
Um trabalhador de uma fábrica tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospital, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Vai em busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: ao ver uma jovem roubar um pão para comer, decide se entregar em seu lugar. Não dá certo, pois uma grã-fina tinha visto o que houve e entrega tudo. A prisão para ele parece ser o melhor local para se viver: tranqüilo, seguro e entre amigos. Mesmo assim, os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois é bela, porém não os alimenta. Ele tem que arrumar um emprego rapidamente. Consegue um emprego numa outra fábrica, mas logo os operários entram em greve e ele mete-se novamente em perigo. No meio da confusão, encontra uma bandeira vermelha, que julga ter caído de um caminhão e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de militantes surge atrás dele, e “junta-se” ao vagabundo. A polícia chega e o toma como líder. Vai preso ao jogar sem querer uma pedra na cabeça de um policial. A jovem consegue trabalho como dançarina num music Hall e emprega seu amigo como garçom. Também não dá certo.– P&Be, pulsação, intensidade e altura sonora, estão entre os assuntos que serão abordados.
26/03 (sáb) às 16h: O Nascimento de uma Nação (The Birth of a Nation, D.W. Griffith, 1915, EUA, 187')
Elenco: Henry Walthall, Miriam Cooper, Mae Marsh, Lillian Gish, Robert Harron Sinopse: Um dos mais polêmicos filmes da cinematografia norte-americana, "O Nascimento de uma Nação" conta a saga de duas famílias, uma do norte e outra do sul em meio à guerra civil. O filme foi baseado na obra literária "The Clansman", de Thomas Dixon e chegou a estrear em Los Angeles com esse título. Um marco da história do cinema. Com este filme, Griffith revolucionou todo o conceito de cinema da época. Todas as técnicas básicas que conhecemos hoje, e que são usadas em todos os filmes, foram iniciadas por ele, em um filme tecnicamente perfeito, inovando principalmente nos planos abertos, utilizados em cenas de batalha muito bem conduzidas e coreografadas, montagem paralela, a narrativa inovadora. Mas, mesmo com tantas qualidades, "O Nascimento De Uma Nação" expõe um conteúdo repulsivo e racista. No filme, os negros são os vilões da história, são acusados de serem responsáveis por tudo de ruim que aconteceu com o povo americano durante a Guerra Civil. E ainda são mostrados como um bando de porcos, sem educação, que vivem bebendo e maltratando os brancos, que por sua vez, são mostrados como vitimas. Só pra ter uma idéia, o herói da história é o lider fundador da Ku Klux Klan. De qualquer maneira não há como tirar o mérito de Griffith, que é considerado como o pai da linguagem cinematográfica, e mesmo sendo um filme tão controverso, "O Nascimento De Uma Nação" é um um filme importante por suas inovações estéticas. Afinal foi a primeira grande produção cinematográfica, utilizando-se de os recursos possíveis da época e que serviu como base para a criação da indústria cinematográfica de Hollywood.
Elenco: Henry Walthall, Miriam Cooper, Mae Marsh, Lillian Gish, Robert Harron Sinopse: Um dos mais polêmicos filmes da cinematografia norte-americana, "O Nascimento de uma Nação" conta a saga de duas famílias, uma do norte e outra do sul em meio à guerra civil. O filme foi baseado na obra literária "The Clansman", de Thomas Dixon e chegou a estrear em Los Angeles com esse título. Um marco da história do cinema. Com este filme, Griffith revolucionou todo o conceito de cinema da época. Todas as técnicas básicas que conhecemos hoje, e que são usadas em todos os filmes, foram iniciadas por ele, em um filme tecnicamente perfeito, inovando principalmente nos planos abertos, utilizados em cenas de batalha muito bem conduzidas e coreografadas, montagem paralela, a narrativa inovadora. Mas, mesmo com tantas qualidades, "O Nascimento De Uma Nação" expõe um conteúdo repulsivo e racista. No filme, os negros são os vilões da história, são acusados de serem responsáveis por tudo de ruim que aconteceu com o povo americano durante a Guerra Civil. E ainda são mostrados como um bando de porcos, sem educação, que vivem bebendo e maltratando os brancos, que por sua vez, são mostrados como vitimas. Só pra ter uma idéia, o herói da história é o lider fundador da Ku Klux Klan. De qualquer maneira não há como tirar o mérito de Griffith, que é considerado como o pai da linguagem cinematográfica, e mesmo sendo um filme tão controverso, "O Nascimento De Uma Nação" é um um filme importante por suas inovações estéticas. Afinal foi a primeira grande produção cinematográfica, utilizando-se de os recursos possíveis da época e que serviu como base para a criação da indústria cinematográfica de Hollywood.
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